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Brasil termina as Paralimpíadas na elite global e já almeja próximos passos

por Matheus Oliveira | por Matheus Oliveira

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A delegação paralímpica brasileira faz história e terminou em quinto lugar no quadro geral de medalhas em Paris, com direito a citação do nadador brasileiro Gabrielzinho na cerimônia de encerramento.

O sucesso da delegação paralímpica brasileira 

Brasil no top 5 do quadro de medalhas

No último domingo (08/09), chegaram ao fim os Jogos Paralímpicos de Paris, onde o Brasil conquistou um novo recorde, assegurando 89 medalhas, sendo 25 de ouro, e se lançando assim ao Top 5 do quadro de medalhas da edição, com a Delegação Brasileira fazendo história. Com 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o Brasil foi superado apenas pela Holanda, em 4º lugar com 26 ouros, pelos Estados Unidos, em 3º com 36, pela Grã-Bretanha, em 2º com 49, e pela China, grande vencedora, com 94 ouros conquistados.

Com isso, o Brasil continua seu progresso paralímpico, superando as Paralimpíadas de Tóquio, onde conquistou 22 ouros e 72 pódios, ficando na sétima colocação no quadro de medalhas.

Dentre todas as modalidades, o atletismo foi a que mais rendeu pódios à delegação brasileira, com 36 medalhas conquistadas, seguido pela natação, com 26 pódios, e o judô, que deu o grande impulso para o progresso brasileiro no quadro de medalhas, visto que a modalidade rendeu 4 medalhas de ouro ao Brasil.

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Gabrielzinho é citado durante discurso de encerramento das Paralimpíadas de Paris

Gabrielzinho nas Paralimpíadas

Durante a cerimônia de encerramento, os feitos do Brasil foram reconhecidos quando o nadador brasileiro Gabrielzinho, que conquistou três ouros nas Paralimpíadas de Paris, foi citado no discurso final de Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador dos Jogos.

"Quando Léon Marchand fez toda a França gritar em uníssono cada vez que levantava a cabeça da água no nado peito, isso inspirou milhares de crianças a entrarem em um clube de natação. Quando o nadador brasileiro Gabrielzinho conquistou suas três medalhas de ouro, mudou, definitivamente, a forma como pensamos sobre a diferença e enviou uma mensagem poderosa a todas as pessoas com deficiência: o esporte também é para você. A cada aparição, a revolução paralímpica ganhou mais espaço. Este encontro entre atletas e torcedores ficará conosco para sempre, pois as emoções que vivenciamos nos uniram", comentou Tony Estanguet.

Com o fim das Paralimpíadas, você já pode acompanhar as nossas previsões para os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo 2026!

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Progresso brasiliero nas Paralimpíadas almeja sonhos ainda maiores

É interessante notar que o progresso brasileiro é planejado, e que, desde Atenas 2004, quando o Brasil ficou na décima quarta colocação no quadro de medalhas, os brasileiros passaram a figurar entre os 10 primeiros colocados:

  • Nono lugar em Pequim 2008, com 47 medalhas;
  • Sétimo lugar em Londres 2012, com 43 medalhas;
  • Oitavo lugar no Rio de Janeiro 2016, com 72 medalhas;
  • Sétimo lugar em Tóquio 2020, com 72 medalhas;
  • Quinto lugar em Paris 2024, com 89 medalhas.

Esse desenvolvimento do Brasil nas Paralimpíadas se deve à dedicação dos atletas, que, munidos de políticas públicas e planejamento, além de toda a estrutura do Centro Paralímpico Brasileiro, conseguem apresentar excelentes resultados para o país. Com isso, espera-se que o Brasil continue formando cada vez mais atletas paralímpicos, apresentando o esporte como ferramenta integradora.

Assim, espera-se que nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, em 2028, novas conquistas e novas histórias sejam contadas, e que, além de Gabrielzinho, mais atletas surjam e sejam reverenciados por todos.

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