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Bia Haddad fez história nas quadras do US Open

por Matheus Oliveira | por Matheus Oliveira

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A tenista brasileira fez uma campanha histórica nas quadras do US Open, mas passou mal e acabou derrotada em sua estreia na quadra Arthur Ashe, perdendo nas quartas de final da competição.

Bia Haddad chega até às quartas de final do US Open

A tenista Bia Haddad fez uma campanha marcante no US Open de 2024, que infelizmente terminou nesta quarta-feira (08/09), quando foi derrotada pela tcheca Karolina Muchova por 2 sets a 0, chegando assim até as quartas de final do Grand Slam, realizado em Nova York.

No entanto, durante o jogo, ocorreram algumas situações dramáticas, em que ambas as tenistas se queixaram de mal-estar. A tenista tcheca foi ao banheiro em duas oportunidades durante as trocas de quadra, e a brasileira solicitou atendimento médico ao final do segundo set, chegando a chorar após um game. Em entrevista pós-jogo, Bia comentou que enfrentou um quadro de ansiedade e que não se sentiu bem durante toda a partida.

"Eu estava um pouco ansiosa e me sentindo um pouco mal, na verdade. Chamei a fisioterapeuta, tentei me acalmar um pouco, faz parte. Dentro da regra, tentei usar a fisioterapeuta e jogar de uma forma melhor, mas não estava me sentindo bem", comentou a tenista brasileira.

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Bia Haddad realizou um feito histórico na Arthur Ashe

Bia Haddad eliminação

Mesmo com a derrota, Bia Haddad escreveu seu nome na história. Ela encerrou sua participação no US Open com o melhor resultado de uma tenista brasileira desde a lendária Maria Esther Bueno, que, em 1968, chegou às semifinais da competição.

Apenas a título de comparação com feitos mais recentes, Gustavo Kuerten, tricampeão em Roland Garros e o maior nome do tênis no Brasil, teve como melhor resultado no US Open as quartas de final, em 1999 e 2001, ou seja, a mesma posição de Bia Haddad.

Sobre seu feito, Bia comentou: "Satisfeita eu não estou. O meu sorriso no rosto é de orgulho pessoal, do meu time, da minha família e do que a gente merece jogar em uma quadra dessas. Para mim, é muito gratificante poder entrar em uma quadra dessas. Mas tenho certeza de que vou criar outras oportunidades, jogar em outras quadras grandes, jogar com ela e outras grandes jogadoras. Eu vou continuar martelando, e não sei quando a pedra vai quebrar, mas eu vou continuar tentando. Isso para mim é motivo de muito orgulho. Eu queria tirar esse lado positivo, a vida é muito maior. Talvez eu tenha me pressionado e encarado de uma forma diferente. Mas fiz o meu melhor e deixei em quadra o que eu podia."

Esta é a segunda vez que Bia chega tão longe em uma competição de Grand Slam, visto que, em 2023, a brasileira chegou às semifinais do torneio de Roland Garros, após passar pelas quartas de final.

É importante comentar que todo o desempenho e prestígio conquistado por Bia Haddad não se limita somente aos seus resultados dentro de quadra. A Bloomberg Línea, agência de notícias sediada em Nova York, divulgou recentemente uma lista com as 50 mulheres mais influentes de toda a América Latina e incluiu Bia entre esse seleto grupo. Bia foi referenciada como "a tenista brasileira mais vitoriosa desde Gustavo Kuerten, no início dos anos 2000, e de Maria Esther Bueno, nas décadas de 1950 e 1960, entre as mulheres."

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